quinta-feira, 20 de março de 2025

A Sedução dos Libidinosos



Esse discurso é e sempre será atraente, tamanha a sua sedução. Isso é um fato, pois ele fala tudo o que você quer ouvir.

Hoje, assistindo a um PodCast, ouvi a história de uma ex-prostituta que hoje faz Only Fans, e que relativizando a crença em Deus, como a moral, princípios e valores, trouxe com sedução uma ideia de realidade que começa atraente e termina como catástrofe.

Não desrespeito a história dessa pessoa, e nem tão pouco quem ela defende, mas o desfecho dessa história é um fracasso factual, que no final traz os sensatos de volta para consertar toda a cagada que essa gente vende.

O insight que me veio foi o seguinte: A história dessa mulher, é a história da mulher de vida libidinosa que um dia na beira da morte, encontra Jesus. Desapontada com a igreja, relativiza a moral religiosa e resolve seguir seu próprio caminho, voltando para a prostituição, hoje de forma mais confortável, porém com as propostas seguindo em oculto, e relativizando a ideia de vida correta.

Em paralelo, quer entrar na vida pública para proteger as garotas de programa (vulgo incentivo?). Vendida como uma mulher de costumes em um passado recente, hoje defende valores liberais de uma forma sedutora e com contundência.

A partir daí, peguei um aglomerado de ideias desse grupo ao qual ela faz parte e comecei a pensar sobre isso.

 
A defesa sedutora da prostituição, que por um lado defende a liberdade da mulher à usar seu corpo, mas por outro mostra o quanto está aprisionada ao desejos dos homens, começa por relativizar a essência da alma. Se o contato íntimo e o sexo tornam-se apenas negócio, o que sobra de essência na vida dessa pessoa? O íntimo se torna supérfluo, então o poder de liberdade se torna a morte da essência.

Já ouvimos muito a história de pessoas com vidas libidinosas nos aconselhando a não seguir seus caminhos. Há alguma dúvida nisso?

Essa mesma pessoa em questão que envolve o tema da postagem, também já entrou pro mundo das drogas. Foi ruim pra ela. Mas não há uma defesa contra as drogas por parte dela. Destrói mentes, almas e corações. Vicia, te tira do prumo, destrói famílias. Mas o discurso sedutor de outros é novamente da liberdade. Curtir novas sensações, mente aberta para novas experiências e prazeres. O que destrói nunca se apresenta como mal. O ditador severo não é um personagem de desenhos da Disney ou de animações japonesas. A vida não é definitivamente um conto de fadas.

No mesmo discurso da tal pessoa, veio uma de suas passagens, na qual ela fala da evangelização nas cadeias. Diz ela que o bandido nasce em uma família de bandidos, não tem chance de ser diferente. Vítima da sociedade? Tem olhos, ouvidos e cérebro como todo mundo e foi obrigado pelas circunstâncias sociais e familiares a ser bandido? Isso é ofender o pobre digno trabalhador e os nobres de coração que se erguem em famílias destruídas. Mais discurso sedutor para os ouvidos dos outros.

Só faltou dizer que o dinheiro é o mal. Disse que não traz felicidade (concordo), mas falar mal dele seria demais, já que essa mesma pessoa é milionária. Mas se vai entrar pra vida pública, logo flerta com o discurso de concentração e redistribuição de riqueza, mas claro, falando isso de seu apartamento em Miami.



A moral da história é que, esse discurso amanhã vende liberação de drogas, criando cracolândias, como acontece em muitos locais dos Estados Unidos, liberação de pequenos furtos, incentivo à prostituição e sexualidade precoce, e o aborto, ceifando vidas inocentes, as vezes de formas bastante cruéis, interrompendo gravidezes de até nove meses, como acontece em Illinois, EUA. Um mundo desses, como por exemplo acontece no estado da Califórnia, nos EUA, é acompanhado de altos impostos para manter toda essa baderna, e o tão famigerado combate à riqueza que expulsa criadores de empregos de lá.

No final, quando o caos urbano toma conta, corroendo os valores, os princípios e as relações familiares, quem salva são aqueles demonizados como os corretos, os caretas, os religiosos, os moralistas e os matemáticos de economia, que tentaram seguir, mesmo com os sofrimentos e descontentamentos que todos nós seres humanos temos, o caminho daquilo que é por séculos (e alguns até por milênios) o que de fato dá certo e traz solidez pra sociedade.

As pessoas que sofrem na futilidade e libidinagem, o que muitas vezes ocorre em momentos específicos e passageiros da vida, devem ter nosso apoio. Mas romantizar a destruição de valores e da própria essência não faz a mentira se tornar verdade, nem a dor se tornar cura, ao contrário, só dificulta as pessoas a se reerguerem de uma vida que de forma comprovada está lhes trazendo prejuízo.

Seria mais honesto por parte dos sedutores da futilidade dizerem que se contentaram com suas realidades, porque não conseguiram ser diferentes, do que vender isso como sendo o caminho virtuoso e propositivo. É vender mentira.

Pra terminar, essa mesma pessoa em questão, tema da nossa postagem, disse que sua quase morte que a converteu para a religião, mostrou que seu caminho estava errado, que só fez coisas errados no passado e que existia um vazio muito grande dentro de si. E a única coisa que se lembrou nesse momento de quase morte, foi de seu filho, ou seja, do laço, da família. Mas resolveu voltar pro mundo libidinoso do qual sua alma era triste, porque preferiu jogar fora seus valores, por ter se descontentado com religiosos de má índole.

Moral da história, ela própria demonstrou que o caminho da sedução libidinosa é uma escolhe, mas prefere vender como uma condição. E que a falta de essência em sua alma não serviu para ela buscar a verdade, mas para vender a mentira em forma de lacuna para cobrir suas decepções, ou mesmo sua falta de coragem ou comodismo financeiro.

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